Desde muito cedo a arte despertou o interesse do carioca Gustavo Gama. O início foi aos 16 anos, pintando as paredes do quarto. Seus desenhos psicodélicos inspirados em bandas de rock criaram um universo particular, traduzindo visualmente seu gosto musical. As primeiras telas vieram em seguida, conseqüência das informações iniciais sobre arte, assimiladas na faculdade de Propaganda e Publicidade. E foi essa relação direta entre a criatividade e as artes visuais que acabou influenciando e decidindo sua escolha profissional: a Direção de Arte e o Design Gráfico.

     Admirador de artistas como Marcel Duchamp, Jackson Pollock, Robert Rauschenberg, Miró, Kandinsky e Banksy, Gustavo Gama se inicia nas artes plásticas transformando o “conceito” numa peça fundamental de suas criações. Na visão pessoal, uma obra de arte, além de ser uma simples demonstração de técnica e dom, deve comunicar algo, provocando a curiosidade no observador.   

    Sejam nas experimentações visuais do Pixelismo - onde estruturas rígidas e artificiais ganham movimento e nos possibilitam observar distorções infinitas; na exploração panfletária, irônica e política da Pop Art - através de críticas ácidas e bem-humoradas à sociedade de consumo e a cultura de massa; ou trocando o pincel pelo mouse para produzir Arte Digital, o artista aplica de maneira livre os conhecimentos técnicos assimilados na sua carreira profissional. Utilizando a criatividade livre como instrumento de comunicação, Gustavo Gama permite ao observador entrar em contato com seu universo particular.

 

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